A centenária tradição do cortejo de Reis, que se iria realizar na noite de terça-feira, teve de ser cancelada «em cima da hora», devido ao «aguaceiro brutal» que se abateu sobre a cidade e que o «inviabilizou». Por isso, o presidente da Sociedade Filarmónica Dez de Agosto, não esconde o «sentimento de frustração» pela decisão que foi «difícil de tomar», explicou. Ricardo Silva realçou ainda que, se o cortejo dependesse apenas da sua colectividade, teria sido feito, mas, explicou, «envolvia muitas instituições».
Por fazer ficou também a representação do Auto dos Reis Magos ao ar livre, uma inovação da colectividade, que queria, assim, partilhar a tradição com o maior número possível de público, acabando a peça por subir à cena, na sede da Dez de Agosto, com entrada livre e que conseguiu reunir «os fervorosos da tradição, cerca de 80 pessoas», sublinhou Ricardo Silva, grato a todos os que se envolveram na iniciativa e recordando que esta representação vai a palco de novo, no sábado, às 21h30, também com entrada livre.
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