A mulher de Bruno Gomes, ex--vereador da Câmara de Pedrógão Grande e arguido no processo sobre eventuais irregularidades na reconstrução de casas de Pedrógão Grande, afirmou que aquele não tinha competências atribuídas.
Sofia Neves, advogada de profissão, afirmou ontem ao colectivo de juízes do Tribunal de Leiria que o “presidente [da câmara] estava hierarquicamente acima dele [Bruno Gomes], que não tinha delegação de competências”.
“Tudo ia ao presidente. Era ele que despachava tudo. O Bruno não deliberava nem tomava decisões. Não assinava documentos. Desempenhava as tarefas sem competências atribuídas”, salientou a testemunha na Exposalão, na Batalha, onde decorre o julgamento.