O Baixo Vouga Lagunar carece de uma intervenção urgente para não perder os seus valores ambientais e económicos. A ameaça é real e, se nada for feito rapidamente, as consequências irão fazer-se sentir em breve. “Podem ser três, cinco, sete, 12 anos… Não se sabe, mas não vai demorar muito tempo”, avisou ontem o presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) no fecho da edição deste ano do Congresso da Região, em que foram apresentados três projectos para o Baixo Vouga Lagunar, uma área com três mil hectares que cruza os concelhos de Estarreja (Beduído, Salreu, Canelas e Fermelã), Albergaria-a-Velha (Angeja) e Aveiro (Cacia).
A criação de um sistema de defesa primário, a construção de uma nova ponte-açude no Rio Novo do Príncipe e a qualificação da margem sul daquele curso de água são “três peças do puzle” que vão dar corpo a uma “velha luta” da região, assinalou Ribau Esteves nas instalações da Colectividade Popular de Cacia.
