Chama-se Treec e está a inovar a indústria do calçado nacional, substituindo a pele de animais por “pele” de cortiça e “pele” de catos, bem como algodão orgânico, além dos desperdícios da indústria de cortiça, resíduos de plástico e pneus e borras de café. Uma forma diferente e mais sustentável de encarar a indústria do calçado “abraçada” por dois irmãos de São João da Madeira: Filipe Silva, economista e com 37 anos, e Rui Silva, com 28 e licenciado na Universidade de Aveiro, em Gestão em Turismo. “Nascemos no seio da indústria do calçado, temos familiares e amigos a trabalharem com calçado e a nossa ligação ao sector não é novidade para nós”, mas a forma como o fizeram é, porque não seguiram a “tradição” desta indústria que produz calçado para as maiores marcas mundiais, mas optaram por uma abordagem diferente: sustentável e com recurso a materiais alternativos, conscientes e amigos do ambiente, quase como se de uma “revolução” se tratasse.
