A associação ambientalista MilVoz alertou para a morte de centenas de aves nas redes de explorações de aquacultura na Figueira e criticou «a inacção» do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). As redes têm levado à morte de «centenas de aves por ano», estima o presidente da associação, Manuel Malva, salientando que não há nenhum estudo sistemático sobre o problema.
A associação divulgou no facebook imagens de várias aves que ficaram presas nessas redes de nylon, acabando a maioria por morrer. «Estas redes são tão problemáticas que acabam por vitimar das mais pequenas aves limícolas às grandes aves de rapina, muitas com estatuto de conservação desfavorável, como a águia-de-bonelli, o bufo-real, a águia pesqueira ou a coruja-do-nabal», disse à agência Lusa.