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Estado de Emergência e confinamento geral devem manter-se “Março fora”


Sexta, 12 de Fevereiro de 2021

O Presidente da República defendeu, ontem, que o Estado de Emergência e o actual confinamento geral devem manter-se “Março fora”, sem “sinais errados para a Páscoa”, para evitar um retrocesso na contenção da COVID-19 em Portugal.
“Temos de sair da Primavera sem mais um Verão e um Outono ameaçados. Em vida, saú­de, economia e sociedade. Temos de assegurar que a Páscoa, no início de Abril, não será cau­sa de mais uns meses de regres­so ao que vivemos nestas semanas”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa comunicação ao país, após decretar a renovação do Estado de Emergência até 1 de Março.
O Chefe de Estado apontou como metas até à Páscoa, que será no início de Abril, reduzir o número de novos casos diários de infecção “para menos de dois mil”, de modo a que “os internamentos e os cuidados intensivos desçam dos mais de cinco mil e mais de oitocentos agora para perto de um quarto desses valores”.
Numa declaração a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa pediu que se procure uma estabilização “duradoura, sustentada, sem altos e baixos”, colocando a propagação do vírus em “números europeus”.
“Temos de manter o Estado de Emergência e o confinamen­to, como os actuais, por mais 15 dias, e apontar para prosseguir Março fora no mesmo caminho, para não dar sinais errados para a Páscoa”, defendeu.
Sobre o futuro desconfinamento, advertiu: “Temos de, durante essas semanas, ir estudando como, depois da Páscoa, evitar que qualquer abertura seja um novo intervalo entre duas vagas”.

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