A futura Entidade da Transparência, sob jurisdição do Tribunal Constitucional (TC) e que irá fiscalizar os rendimentos e património dos políticos, deverá ser instalada em Aveiro ou em Coimbra, mas, de acordo com o jornal económico digital Eco, o Governo não identificou, nestas duas cidades, nenhum imóvel do Estado apto a acolher o serviço. Nesse sentido, a opção deverá recair no arrendamento de um edifício onde o organismo possa funcionar.
Contactado pelo Diário de Aveiro, o presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, disse desconhecer qualquer diligência no sentido de encontrar um imóvel público no concelho capaz de albergar a Entidade da Transparência. A autarquia não foi contactada para ajudar no processo, garantiu. O edil diz que existem no concelho edifícios do Estado disponíveis, desconhecendo, porém, se terão as condições necessárias para o novo organismo, nomeadamente no que diz respeito à sua dimensão. A instalação da entidade fora das maiores cidades é uma decisão que o autarca saúda.
