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“O município de Sever do Vouga está bem financeiramente”


Segunda, 21 de Setembro de 2020

No Dia do Município, António Coutinho, presidente da Câma­ra Municipal de Sever do Vouga, explica ao Diário de Aveiro os dados divulgados pela PORDATA sobre a autarquia referentes aos últimos oito anos.

Diário de Aveiro: Hoje, o município assinala o seu feriado munici­pal. O que representa este dia?
António Coutinho: Este dia é assinalado com uma grande festividade religiosa e uma romaria e que tem a ver com a Festa de S. Mateus. Esta romaria, que associa o profano ao religioso, tem início na noite de 20 de Setembro [ontem], com grande afluência de visitantes que já se deslocam de concelhos vizinhos na véspera para as actividades do dia 21. Reza a história que esta romaria sempre atraiu forasteiros e romeiros, em cumprimento de promessas, podendo considerar-se, por isso, a maior do concelho.

Segundo dados da PORDA­TA, verifica-se uma diminuição populacional. Como se justificam estas conclusões?
Não se trata de uma constatação apenas do concelho de Sever do Vouga. Este fenómeno demográfico e social é um facto no plano nacional e mundial. Se­gundo pesquisadores, a diminuição da população a nível mundial irá manter-se assim por mais algumas déca­das. Sever do Vouga não é, por isso, exclusivo neste fenómeno. São vários os factores que têm contribuído para este factos, destacando a tendência na diminuição da taxa de natalidade. (...) Contribui para is­so, como sabemos, os avanços das novas tecnologias, da medicina e dos serviços de cuidados de saúde (serviços de proximidade), associados às melhores condições de vida.

Sever do Vouga encerrou três es­colas nos últimos anos. Porquê?
A diminuição da taxa de natalidade, bem como a diminuição do número de filhos por casal, são fenómenos sociais e culturais destes tempos contemporâneos, agravados com o fenómeno da emigração, transversal a todo o país, com maior acuidade aos municípios do interior, afectando também este territó­rio concelhio, com a saída de jovens para outros países. São estas causas que grassam a nível nacional e que fazem com que o Ministério de Educa­ção avance com propostas de encerramento de escolas do 1.º Ciclo.

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