Não tem sido fácil, por estes dias, a “vida” no Centro de Saúde de Buarcos e S. Julião. Utentes na rua à espera de ser atendidos, centenas sem médico de família (aos que já existiam, juntam-se cerca de 1.500, com a reforma de um dos profissionais), e telefones que dificilmente são atendidos. Um dos utentes (sénior), contou ao nosso Jornal que precisava de uma consulta. «Fui lá. Mandaram-me telefonar e estive três dias a tentar, sem êxito», disse. Voltou, reclamou e lá conseguiu resolver a situação, mas, diz, «se estivesse para morrer, bem tinha morrido!».