O presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos defendeu ontem, na Assembleia da República, que o Governo deveria ter tido um papel de decisão no Fundo Revita, criado para gerir donativos na sequência do incêndio de Pedrógão Grande.
“O Governo deveria ter tido um papel fundamental no conselho de gestão [do Fundo Revita]. Faltou um pouco um papel de decisão da tutela, do Estado”, afirmou Jorge Abreu, durante a sua audição na Comissão Parlamentar de Inquérito à actuação do Governo no processo de atribuição de apoios na sequência do fogo de 17 de Junho de 2017.
Para o autarca de Figueiró dos Vinhos, um dos concelhos mais afectados pelo incêndio, “o Estado deveria ter tido uma postura de decisão”, considerando que a sua presença no Fundo deveria ter estado “mais vincada”, até para haver “mais suporte” do Governo “em algumas decisões”.