A biofarmacêutica obidense CellmAbs integra um projecto que “tem como objectivo desenvolver fármacos que combinem glicanos e anticorpos para neutralizar a entrada do SARS-CoV-2 [Covid-19] durante a infecção”.
A participação da empresa do Parque Tecnológico de Óbidos no ‘Glycovid-19’, projecto de investigação liderado por Paula Videira, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, “acontece no âmbito de um consórcio composto por entidades do sistema nacional de saúde, científico e empresarial, no âmbito do qual a CellmAbs obteve um financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia tendo em vista a realização de vários ensaios colaborativos”, explica o Óbidos Parque num comunicado.
“Um exemplo claro de como as empresas, as universidades e entidades do SNS conseguem trabalhar com uma enorme sinergia”, aponta Nuno Prego Ramos, CEO da biofarmacêutica, citado na nota.
Apesar de focada no desenvolvimento de tratamentos inovadores na área da oncologia, as terapêuticas que têm vindo a ser trabalhadas pela CellmAbs “têm como alvo principal um subconjunto específico de estruturas moleculares aberrantes que existem apenas nas células cancerígenas e, coincidentemente, em alguns vírus como o SARS-CoV-2”.