Podia ter faltado tudo durante a quarentena, menos o que há de mais imprescindível à energia e, porque não, ao conforto da vida humana: uma refeição. E não faltou mesmo. Na cantina de Santiago da Universidade de Aveiro (UA) as batas das cozinheiras e das auxiliares de cozinha, qual capas de super-heroínas, continuaram a ser envergadas com orgulho, alegria e espírito de missão.
Porque nem toda a comunidade académica pode ou conseguiu regressar à terra-natal, porque nem todos podiam ou conseguiam ter os meios para se alimentarem diariamente, as trabalhadoras da Alimentação dos Serviços de Acção Social da UA não arredaram pé, que é como quem diz, mantiveram a cantina de Santiago a funcionar diariamente.