No Dia Internacional do Enfermeiro, Áurea Andrade, enfermeira directora do CHUC, destaca o grande desafio que foi colocado aos profissionais, provocado pela pandemia da Covid-19
Como se fez a reorganização dos serviços de enfermagem para dar resposta à Covid-19, não descurando todas a outras valências?
Áurea Andrade Neste período, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) empenhou-se na elaboração de um plano de contingência Covid-19, que determinou a resposta a assegurar. Esta resposta, implicou a criação e activação de um dispositivo dedicado no Hospital Geral (HG) organizado e estruturado, de modo a assegurar uma resposta específica para esta patologia, cujo sucesso global, à semelhança dos êxitos que o Serviço Nacional de Saúde (SNS), diariamente e desde há 40 anos entrega aos portugueses, é o resultado do trabalho multidisciplinar e multiprofissional, alinhado com a estratégia do Conselho de Administração, as orientações da Direcção-Geral da Saúde (DGS) e do Ministério da Saúde, no qual os enfermeiros se envolveram desde o primeiro momento. Esta reconfiguração envolveu uma alteração muito significativa da estrutura assistencial instalada. Desde o início da pandemia, a operacionalização do plano de contingência do CHUC Covid-19 foi naturalmente sofrendo ajustes, em função da evolução da situação pandémica e do conhecimento produzido, aos quais os enfermeiros têm vindo a responder com uma capacidade de entrega e sentido de missão para com o serviço público de forma exemplar.