A primeira denuncia do desaparecimento foi feita pelo pai no posto de Peniche, na manhã de quinta-feira, disse ontem o comandante da GNR de Caldas da Rainha, Diogo Morgado, durante a conferência de imprensa a respeito do desaparecimento de Valentina Fonseca, de nove anos.
As buscas contaram com o envolvimento de “mais de 600 elementos activos, numa área percorrida de sensivelmente quase quatro mil hectares, palmilhada mais do que uma vez em alguns locais”, embora nenhum deles o sítio onde o corpo viria a ser encontrado.
Entre estes elementos estiveram as valências do destacamento de Intervenção de Leiria e binómio, do grupo de intervenção cinotécnico de Lisboa e a equipa de aeronaves remotamente pilotadas da GNR, a PSP, bombeiros, escuteiros e vários civis.
Recorde-se que o pai e a madrasta foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas de envolvimento na morte da criança desaparecida em Peniche.
PJ de Leiria reconstitui homicídio
Entretanto, a Polícia Judiciária de Leiria esteve ontem, com os dois suspeitos do homicídio da criança em Atouguia da Baleia, Peniche, a reconstituir o alegado crime, na casa onde terá ocorrido, confirmou à Lusa fonte policial.
Os dois suspeitos da autoria dos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, o pai e a madrasta da menina, estiveram a colaborar na reconstituição do crime na casa do suspeito, referiu a mesma fonte.
Outras diligências continuam a ser efectuadas pelos inspectores, para reunirem provas de que o crime foi concretizado pelo pai e pela madrasta da criança durante o dia de quarta-feira.