O Município de Viseu promoveu, nos últimos sete dias, rastreios à covid-19 a mais de 400 colaboradores de instituições particulares de solidariedade social, lares residenciais para seniores, e instituições de apoio a pessoas portadoras de deficiência e crianças e jovens em risco.
Segundo a autarquia, a operação, articulada com o Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, “já passou por mais de duas dezenas de instituições, onde enfermeiros do Centro Humanitário Vale do Dão da Cruz Vermelha Portuguesa, acompanhados pelos Bombeiros Sapadores de Viseu, estão a efectuar a recolha de amostras pelo método de zaragatoa”.
Os testes têm sido acompanhados pela vereadora responsável pela área da Saúde, Ermelinda Afonso, adianta a mesma fonte.
“É decisivo garantir as corretas e seguras condições de trabalho dos colaboradores destas instituições, para assim melhor protegermos os seus utentes”, explica o presidente da Câmara de Viseu, António Almeida Henriques, em comunicado, adiantando que “esta operação de larga escala visa evitar o contágio e a propagação do vírus junto de populações de risco”.
As colheitas são feitas dois dias antes do início de cada turno, com compromisso de isolamento na habitação antes de iniciarem o período de trabalho. No caso do resultado do teste ser positivo, a pessoa em causa é orientada por profissionais de saúde, não entrando, assim, ao serviço na instituição.
De acordo com a autarquia, “ainda não foi registado qualquer teste positivo à covid-19”.
O Município de Viseu prevê que a operação chegue a cerca de 1.700 colaboradores de meia centena de instituições do concelho.
