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Candy Shop doou gomas a crianças em instituições


Liliana Figueiredo Quarta, 29 de Abril de 2020

A loja de gomas Candy Shop, que faz parte do grupo Última Ceia, e que está situada junto ao restaurante, na Avenida Infante D. Henrique, entregou ontem sacos de gomas à Associação Viseense Santa Teresinha, ao Lar Escola de Santo António e à Cáritas Diocesana de Viseu.
No total foram distribuídos cerca de uma centena de sacos com 200 gramas de gomas.
“Nós estamos encerrados, temos os funcionários em lay-off e foi entre uma conversa, com os funcionários, que surgiu esta sugestão de fazermos uma doação simbólica, uma vez que temos os produtos e fomos obrigados a fechar. Como, provavelmente, se iriam estragar, então achámos que esta é uma forma de dar um sorriso a algumas crianças, com este miminho especial, que ainda por cima estão em confinamento”, explicou Rute Lopes, uma das responsáveis pelo espaço.
Esta foi uma ideia bem acolhida pelas instituições que foram contactadas pela empresa e se mostraram receptivas.
“Nós contactámos a direcção de cada uma destas instituições e realmente todas disseram que nesta fase complicada era uma boa forma de ajudar, já que estamos todos numa fase difícil”, acrescenta.
Rute Lopes deixa ainda o apelo às pessoas que de alguma forma possam ajudar estas e outras instituições, seja com brinquedos, roupas ou outros artigos que possam doar.
Instituição aberta
a todas as doações
A Associação Viseense Santa Teresinha, que tem actualmente 34 meninas, agradeceu o gesto e explica que estão sempre abertos a todas as doações que a comunidade queira fazer. “Esta fase está a ser difícil para todos, não só para a instituição, em que estamos muito carentes afectivamente, a precisar de qualquer gesto, carinho, e estamos a falar de crianças e jovens que já têm todas as suas problemáticas anteriores e que precisam de um gesto de carinho e, neste caso, os docinhos vêm repor alguma alegria”, afirmou Ana Paula Vieira, directora técnica.
A responsável acrescenta que as doações têm sido, cada vez mais, em menor número e apela a quem possa ajudar que o faça porque diz que toda a ajuda é bem-vinda.
 “Nesta fase existem poucas doações e, mesmo sem ser nesta fase, há cada vez menos, infelizmente”, refere, acrescentando que esta é uma situação que também diz estar relacionada com as burocracias impostas actualmente.
“Nós aqui precisamos um pouco de tudo, como o que temos em nossa casa e oferecemos aos nossos filhos. Tudo o que vem é sempre uma grande ajuda”, diz.
Os artigos doados podem ser roupa, brinquedos, alimentação, entre outros.
“Há pessoas que têm agricultura, que têm muitas batas e cebolas, e doam. Exigimos uma boa alimentação para as crianças e que andem bem vestidas e se sintam bem. Ao fim do mês, de um ano, tem um custo muito grande e por isso qualquer ajuda é sempre boa”, refere.
A instituição está também aberta a todas as iniciativas, nomeadamente nas férias escolares, com actividades que se possam fazer com as crianças, desde workshops, showcooking, passeios, entre outras.


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