Gisela Camisão será exemplo de boa parte do empresariado luso, tendo-se visto limitada na sua capacidade produtiva devido à COVID-19. Em recente conferência “on-line”, promovida pelo PSD de Arouca e subordinada o tema “O presente e os desafios do futuro”, a empresária arouquense do sector do calçado salientou que a sua firma tem 90 por cento de mão-de-obra feminina, com metade das funcionárias a ter filhos com menos de 12 anos. Testemunhou que “o encerramento das escolas, e o consequente direito ao apoio à família nesta situação excepcional”, causou-lhe uma quebra de 25 por cento na produção. Registou, também, “a redução do número de encomendas”, pois, como acentuou, “a ordem de confinamento fez com que as vendas baixassem e, de forma automática, o não haver procura faz com que exista uma quebra”.