Sem turistas e menos pessoas circulando na cidade, o trabalho dos
taxistas foi fortemente reduzido, em Aveiro e noutras cidades
portuguesas e, naturalmente, em muitos países do mundo onde há
fortes restrições devido à pandemia pela Covid-19. A actividade de taxistas é das poucas que são permitidas manter
durante o Estado de Emergência Nacional, mas os clientes são
poucos. São muito menos, comparando com os dias antes da pandemia
sendo que em cima deste problema sanitário está a quebra do
rendimento
João Borrelfo, um alentejano que casou com uma aveirenses, é taxista na
cidade há oito anos e ontem de manhã na Praça da Av. Lourenço
Peixinho, nas imediações das Pontes, havia só um colega seu à sua
frente na fila de taxis, mas há momentos do dia em que está apenas
um carro ou nenhum. Mas não é porque os outros estejam ocupados em
serviços. Na praça da estação da CP, no extremo oposto da mesma
avenida, àquela hora, estavam poucos mais.