De um dia para o outro as pessoas foram confrontadas com o facto de terem de ficar em casa. Em isolamento social. Com o mínimo de saídas possíveis e o mais rápidas que conseguissem. Com o fecho das escolas os pais e encarregados de educação perceberam que teriam de ficar em casa com os filhos e, com isso, vinham mais refeições (almoço acontecia em muitos casos na escola e nos locais de trabalho) e, como tal, era preciso abastecer a despensa das casas. Alguns dias antes de ser decretado o fecho das escolas, já a corrida aos supermercados se fazia em larga escala, como o Diário de Coimbra deu conta oportunamente, com alguns produtos, nomeadamente o papel higiénico, a esgotar.