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País em “emergência económica” com esperança num novo futuro a partir de Junho


Sábado, 21 de Março de 2020

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou ontem que Portugal vive não só um «momento de emergência sanitária», mas também um «de emergência económica» com a pandemia de Covid-19, sendo «necessário preservar o emprego, assegurar o rendimento das famílias e que as empresas fechem as portas». António Costa falava após o Conselho de Ministros, durante o qual foram tomadas medidas económicas para minimizar o impacto nas populações afectadas pela pandemia. «Este será seguramente um trimestre muito duro para todos nós», sublinhou, adiantando que o dever do Governo é enfrentar a pandemia de Covid-19, mas também «tranquilizar empresas e famílias» de que em Junho «haverá um novo futuro» após «pesadas consequências na economia» nos próximos três meses. «Seria irrealista estar a apresentar um programa de relançamento da Economia, trata-se de nos concentrarmos em salvar vidas, e, no lado da Economia, salvar empregos, rendimentos e empresas» afirmou. «Ninguém tenha ilusões de que seja possível ter um encerramento de tão vasto número de actividades empresariais, de termos uma atitude de recolhimento generalizado sem que haja pesadas consequências na Economia».
Para António Costa «a medida mais eficaz para apoiar o rendimento das famílias é garantir emprego. Por isso, só as empresas que garantam manutenção de postos de trabalho podem aceder a linhas de crédito. «Neste momento, a medida mais eficaz para apoiar o rendimento das famílias é garantir emprego, emprego, emprego», disse, reforçando que as linhas de crédito estão condicionadas «à manutenção dos postos de trabalho». 


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