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Governo aponta fim de Junho como meta para regularizar pagamentos do QREN


Sexta, 06 de Maio de 2016
O primeiro-ministro apontou o final de Junho como meta para regularizar o pagamento às empresas dos "restantes" 60 milhões de euros relativos aos valores finais do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). Em Braga, na abertura de um fórum que assinala o segundo aniversário da empresa de dinamização económica de Braga, a InvestBraga, António Costa apontou a necessidade de "dotar" as empresas e o sistema de financiamento com meios para que a política monetária "muito favorável" do Banco Central Europeu (BCE) possa "finalmente transmitir-se" à Economia. O primeiro-ministro relembrou ainda o anúncio feito a 28 de Abril de que o último concurso de incentivo às empresas teve níveis "recordes" de investimento candidatado, atingindo mais de 2 mil milhões de euros, propostos por 1200 empresas, e que visam a criação de 14 mil postos de trabalho. "Estamos ainda a encerrar o antigo QREN. Fruto das circunstâncias da elaboração do Orçamento do Estado para 2016, houve atraso no pagamento dos valores finais no QREN, mas a situação está já a ser regularizada tendo já sido pagos 30 ME e estando previsto que os restante 60 milhões sejam pagos até ao final do mês de Junho". Para o primeiro-ministro, não se pode "desperdiçar as condições únicas" da actual conjuntura, "com taxas de juro historicamente baixas e elevado nível de liquidez para financiamento" mas, salientou, é necessário haver empresas "capitalizadas, bons projectos e capacidade de incentivo". Segundo António Costa, bons projectos e capacidade de incentivo a "experiência demonstra" que existem, assim como a existência de "intenções de investimento" é atestada com as candidaturas ao último concurso de incentivo às empresas, acima referida. "Há pois que dotar as empresas e o sistema de financiamento com as condições para que uma política monetária muito favorável adoptada pelo BCE possa finalmente transmitir-se à Economia, chegar a todas as empresas e financiar os projectos que felizmente existem", frisou o chefe do Governo.

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