«As unidades de cuidados continuados têm, cada vez mais, sido a resposta para cidadãos portadores de patologias do foro psiquiátrico, doenças oncológicas e demências, o que "foge" ao quadro regulamentar que pautou a criação das mesmas». Esta é uma conclusão da reunião que juntou, ontem em Tábua, Misericórdias do distrito de Coimbra com valências na área da saúde. Um encontro que contou com a presença das Misericórdias de Tábua, Arganil, Penela, Pampilhosa da Serra, Vila Nova de Poiares, Pereira e Cantanhede, todas com valências de cuidados continuados de média duração e reabilitação e de longa duração e manutenção.
Uma situação que, de acordo com o Secretariado Regional, «coloca em risco a qualidade dos serviços que se tem procurado alcançar e manter com esforço significativo das instituições». «Estas patologias têm especificidades próprias», sublinha, com os «doentes a carecerem de uma intervenção diferenciada».