Para a ministra da Cultura, a Bienal de Coimbra é um bom exemplo do caminho que as artes devem seguir em Portugal, na medida em que é realizada com base em «parcerias no território» - tornando-se um «activo económico e de desenvolvimento» - e que garante «a descentralização do acesso à cultura». Graça Fonseca visitou ontem a Anozero’19, percorrendo a Sala da Cidade e o Convento de Santa Clara-a-Nova. Numa altura em que surge contestação de estruturas que ficaram sem apoio nos concursos de apoio às artes, a governante anunciou «afinamentos» em 2020 mas «sem colocar em causa o modelo» de financiamento existente. Graça Fonseca elogiou a liderança da Bienal pelo Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), «uma estrutura com 60 anos, que ao longo do tempo se tem conseguido reinventar», e a parceria conseguida entre Direcção-Geral das Artes (DGArtes), Câmara Municipal e Universidade de Coimbra, destacando ainda a ocupação de diferentes espaços, alguns históricos, «contaminando toda a cidade». «É exactamente este tipo de parcerias que procuramos e que queremos que se desenvolvam», sublinhou, à margem da visita à Anozero.
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