onhecido como “lobo solitário, poeta maldito”, Nerve discorre sobre si e a sociedade que o rodeia, num tom ácido e corrosivo, e é essa característica que o destaca no sector musical. Nome maior do “rap” em Portugal, com dois álbuns, vários EPs e mixtapes, Nerve divide o seu tempo entre a música e a ilustração e não é fácil para o artista definir preferências: enquanto que na ilustração expande a imaginação e dá-lhe formas, nas letras das canções pratica um humor mordaz e sofisticado, ao ritmo de sonoridades que se estendem do jazz à electrónica, naquilo que é uma linha de hip-hop pouco convencional em Portugal. Hoje, à noite, apresenta o seu mais recente álbum, “Auto-Sabotagem” (2018), e promete revisitar trabalhos anteriores e, ainda, desvendar o que está previsto para o futuro.
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