O antigo presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes (AHBVB), condenado em Junho a uma pena suspensa de cinco anos de prisão por autoria de peculato e falsificação de documento, vai agora ser julgado pelos mesmos crimes, mas praticados com finalidade distinta.
No anterior caso, julgado em primeira instância, Bruno Santos aproveitou o facto de ser, desde 2013 e até Junho de 2018, chefe administrativo e financeiro (cargo que acumulou com funções de segundo comandante), para compras abusivas, em seu proveito mas adquiridas em nome da instituição. Em julgamento mostrou arrependimento e confessou os factos, atitude que foi considerada na decisão, tal como o facto de já ter devolvido à corporação de Bombeiros os nove mil euros que desviou. Agora, é acusado pelo Ministério Público de ter usado a função de chefe financeiro para aumentar mensalmente as suas remunerações, desde 2015, obtendo um benefício de quase três mil euros.