Há mais de um ano que Raquel Alvim não visitava o Parque Verde do Mondego. No regresso a Coimbra, onde está a passar férias, não esconde o incómodo que sente ao ver o estado em que se encontra um dos espaços onde mais gostava de levar a filha. «Está horrível e tem um potencial espectacular», desabafa, enquanto a pequena Maria vai brincando com a prima no parque infantil.Com o concurso público para a conclusão da empreitada de ampliação e requalificação das “docas” em curso, toda a zona de restauração está vedada, no entanto, tal não impede, conforme o Diário de Coimbra testemunhou, de aí pernoitarem pessoas, nomeadamente no espaço, onde anteriormente funcionava a gelataria, zona protegida com rede e arame. Roupas, cobertores, restos de comida, garrafas de plástico, embalagens e um cheiro nauseabundo não passam despercebidos a quem passa na margem direita do parque, onde, entretanto, continuam a funcionar as casas-de-banho públicas.
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