Além das competências descentralizadas do Estado que a Câmara de Aveiro irá assumir e as que não aceitou - embora a partir de 2012 sejam obrigatórias em todas as áreas da administração central - o presidente da autarquia, Ribau Esteves, denunciou “os segredos e os silêncios estranhos” na área da acção social, particularmente da União das Misericórdias e das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s)
“É o silêncio absoluto”, disse quando candidaturas a fundos comunitários daquelas instituições se encontram por “analisar há um ano, há uma omissão absoluta do Ministério”. Mas Ribau Esteves, antevendo tratar-se de uma área que o Governo pretenderá usar na campanha eleitoral das próximas legislativas, admite que haverá novidades “antes de 6 de Outubro (data das eleições), numa praia qualquer...”.
O autarca elegeu esta área como o “fracasso principal” daquela reforma do Estado, o processo de descentralização que se encontra em curso. É o “fracasso principal” na “área principal”, acrescentou.