Sistemas de regas e vegetação que reduzam o uso da água nos espaços verdes, novas zonas verdes «como o futuro Parque Verde», ou partilha de quatro mil contadores de telemetria, que permitem detectar e antecipar futuras fugas de água, são algumas das medidas da autarquia, para «reduzir a pegada de carbono». Mas há outras acções, como «na perspectiva de mobilidade suave», a partir da próxima semana a disponibilidade de trotinetes eléctricas e a 15 de Julho, as primeiras bicicletas partilhadas, assim como a continuação «da aposta em áreas pedonais», fazem parte das iniciativas anunciadas pelo presidente da Câmara, na assinatura do programa de geminação com a cidade italiana de L`Aquila, no âmbito do Pacto Europeu de Autarcas para o Clima e Energia, ao qual a Figueira se candidatou e foi aceite e que levou à cidade, o representante do projecto em Bruxelas Davide Cassanmagnago e dois técnicos superiores da cidade italiana de L` Aquila (Lúcio Nardis e Dina Del Tosto). Carlos Monteiro enfatizou a importância desta «partilha de experiências relativamente às alterações climáticas», uma preocupação que, disse, «não é de hoje mas de há anos», referindo-se aos projectos de requalificação na cidade, ao PDM (Plano Director Municipal), «com proibição de construir em zonas de risco», entre outros. E focou um conjunto de outras práticas, nas escolas, na sensibilização para a diminuição de uso de plásticos, nos bares com copos reutilizáveis, o que, sustentou, «reduz também na limpeza já que, no Verão, se recolhem entre a 10 e 12 mil copos por noite».
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