"Temos um activo que mais ninguém tem no mundo, um canhão submarino que gera ondas com vários tamanhos”. A afirmação, recente, é do presidente da Câmara da Nazaré, Walter Chicharro. A vila, outrora essencialmente piscatória, sofreu uma reviravolta turística e económica, sobretudo após 2011, ano em que as ondas gigantes da sua Praia do Norte ficaram nas ‘bocas do mundo’. O norte-americano Garrett McNamara surfou a maior onda do planeta, recorde que foi batido só no final de 2017, pelo brasileiro Rodrigo Koxa (à data com 38 anos), ao atingir a marca oficial de 24,38 metros. Nas mulheres, o recorde mundial também tem as cores do Brasil, uma vez que pertence a Maya Gabeira.A notoriedade alcançada pelas Nazaré nas ondas gigantes colocou a Praia do Norte no calendário do Circuito Mundial de Ondas Grandes (‘WSL Big Wave Tour’) desde 2016/2017. Em Novembro de 2018, o surfista sul-africano Grant Baker venceu a ‘Nazaré Challenge’, a etapa nazarena daquele circuito mundial. Numa final com condições ‘de sonho’, as maiores ondas aproximaram-se dos 15 metros, e foram milhares os espectadores que assistiram à prova.
Leia a notícia completa na edição em papel.