“Quero continuar ao mais alto nível”

Diário de Coimbra - A época já começou. O que espera para 2016? Filipe Albuquerque - As expectativas são boas. Estou em três campeonatos com três carros capazes de ganhar nas suas devidas classes. Nos Estados Unidos da América (EUA), no Campeonato de Resistência, temos o carro mais rápido que há em pista. Estou com o carro bicampeão nacional dos EUA e faço equipa, na Action Express, com um português (João Barbosa) e um brasileiro (Christian Fittipaldi). Já fizemos duas corridas, em que numa ficámos em 4.º - tivemos alguns problemas e se assim não fosse tínhamos conseguido uma melhor classificação – e outra em 3.º. Ainda faltam duas corridas e, neste momento, estamos na 2.ª posição do campeonato e há boas perspectivas até ao fim. No campeonato do mundo de resistência (WEC) já fiz os testes e a próxima vez que me sentar no carro será para a prova. As expectativas são mui­to positivas, mas é claro que é necessário fazermos a primeira corrida (são nove no total) para perceber o nosso nível, porque nos testes há sempre pessoas a esconder o jogo. Nu­ma competição como a resistência em que estou também dependente dos meus colegas de equipa, todos os carros têm de ter um “gentleman driver”, neste caso é o dono da equipa, que é muito competitivo. E é nesse factor, que todas as equipas têm de ter, que há grandes diferenças, mas o nosso dono de equipa é muito bom. Portanto, estamos confiantes que podemos obter um bom resultado dada a combinação de pilotos que temos. Em ambos os casos o objectivo passa por vencer os campeonatos, mas uma das provas do WEC são as 24 horas de Le Mans e quero ganhar essa mítica corrida. Além disso, vou ainda participar no Blancpain Endurance, mas aí vai ser muito mais difícil ganhar o campeonato, até porque não vou participar na última prova que coincide com uma das do WEC e esse campeonato é uma das minhas prioridades.