“Aquilo fascinou-me logo; aquelas cores todas!”, disse Alfredo Morgado, mestre-vidreiro, que foi, ontem, uma das estrelas da sessão comemorativa do 220.º aniversário da elevação a concelho de Oliveira de Azeméis.
Está reformado, mas é o “artista” de serviço que, na Casa das Heras, em pleno Parque de La Salette, no “Berço Vidreiro”, mostra aos visitantes como se trabalhava o vidro.
Um dos homenageados pelo município no dia festivo, o mestre Alfredo contou que, em pequeno, tinha a incumbência de levar a comida aos seus irmãos que laboravam no potentado industrial que era o Centro Vidreiro do Norte de Portugal.
Entrava no chão-de-fábrica – como hoje se diz – e foi nesses momentos que o fascínio se declarou e a paixão se instalou. “A arte do vidro preenche a minha vida”, enfatizou este paivense de origem, mas oliveirense há 56 anos.