Por volta das 11h00, longe da azáfama matinal própria nos transportes públicos, as paragens de autocarros na cidade de Leiria mantinham-se pouco povoadas, assim como a rodoviária. Em dia de greve, houve quem não se apercebesse de atrasos ou ausência de autocarros, e fizesse o seu dia-a-dia como planeado, dirigindo-se a Leiria sem qualquer problema. Aparentemente, a greve do grupo Barraqueiro, do qual fazem parte as rodoviárias do Tejo, Lis e Oeste, não se mostrou tão expressiva como a convocada há cerca de um mês, mas o sindicato apontou ontem para uma adesão a rondar os 90 por cento (%), longe dos 34,6 % indicados pela administração da Rodoviária Lis, em nome das três empresas.Mas nem toda a gente teve a mesma sorte. O autocarro do meio-dia, que não falha a pontualidade, com destino à Gândara dos Olivais, deixou várias pessoas na paragens. O seguinte chegaria uma hora depois. O descontentamento era geral, primeiro pela falta de informação às pessoas – pelo menos em três paragens do centro da cidade não havia aviso do greve, ao contrário do que acontece na gare -, depois por, no espaço de pouco mais de um mês, haver nova greve.
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