É um “ex libris” da vila, uma referência afectiva e patrimonial singular para as gentes de Tábua e está de “cara lavada”, depois de profundas obras de requalificação. São cinco anos de trabalho da Comissão de Festas do Senhor dos Milagres, outras tantas festividades, um investimento a rondar os 60 mil euros, muito empenho e uma vontade única de “levar a carta a Garcia”. A obra está pronta e é apresentada domingo.
Carlos Abreu faz parte da comissão, empossada em 2013, e responsável pela organização, 50 dias após a Páscoa, das Festas do Senhor dos Milagres, e o primeiro “diagnóstico” foi desastroso, conta. «Tínhamos um saldo de 80 euros», mas, mais do que a falta de dinheiro, “doeu” a constatação de que o «retorno das festas nunca chegou à capela», ou seja, os proventos nunca foram aplicados na beneficiação do templo, o que conduziu a um estado de degradação extrema. «Os dois altares laterais da zona octogonal, estavam seguros por suportes», exemplifica. Mas toda capela estava em muito mau estado, com os dois púlpitos deteriorados, o mesmo acontecendo com o arco que faz a ligação com o altar-mor, também ele bastante danificado, e igualmente com o tecto, dotado de um fresco, que apresentava uma fissura.
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