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À descoberta de Elysio de Moura na sua casa e das crianças que amparou


Quarta, 24 de Outubro de 2018
O privilégio de entrar na casa onde viveu Elysio de Moura está, desde Junho, ao alcance do público em geral, ainda que mediante agendamento prévio. Para conhecer melhor a vida e obra do médico, catedrático da Universidade de Coimbra e filantropo, nada melhor do que apreciar os instrumentos guardados no seu laboratório, observar os livros que folheou, passar pela sala onde, com a sua esposa Celestina Salgado Zenha, escutaria piano ou grafonola, olhar as suas roupas de cerimónia, relógio de bolso e chapéus com que se passearia na Baixa, as insígnias académicas e as fotografias ao lado de outros ilustres como o Nobel Egas Moniz. E nada melhor do que terminar na “sala dos amendoins”, que tem em destaque uma foto sua da autoria de Varela Pècurto, onde, de visita, as meninas da instituição, recebiam do director e da esposa amendoins, figos e outros frutos secos, as guloseimas da época. Ontem foi a vez de um grupo de utentes do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra, que se encontram em tratamentos de quimio, radio ou braquiterapia, mas em regime aberto, visitarem a Casa-Museu Elysio de Moura, numa iniciativa organizada pelo Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Guiados por Milton Pacheco, ouviram que o professor universitário foi o sexto presidente de uma instituição que teve origem na Sociedade de Beneficência Protectora da Infância Desvalida, fundada em 1835 pela Reitoria da Universidade de Coimbra. Assumindo a direcção em 1922, cuidou da casa e das suas meninas com total dedicação e carinho durante 55 anos.
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