A casa na freguesia de Lavos, onde durante décadas viveu o artista plástico Mário Silva (falecido em Setembro de 2016) e onde se encontra todo o seu valioso espólio e o seu atelier, também foi fortemente afectada pela tempestade Leslie, cujos danos chegaram a colocar em causa parte daquele património, pelos vidros que partiram e telhas que “voaram”.
A principal preocupação da família, principalmente do filho, também ele artista plástico, era a de preservar aquele espólio. «Os trabalhos estavam bem acondicionados, com boas condições a nível térmico, mas com este flagelo voaram telhas, partiram-se vidros e chove lá dentro», explicou o jovem Mário Silva ao nosso Jornal. «Agora, para já, os trabalhos principais estão a salvo e só tenho de agradecer à Câmara Municipal, aos vereadores, à divisão da Cultura e aos técnicos», uma vez que lhe foi cedida uma sala nas instalações do Centro de Artes e Espectáculos, para guardar parte das obras de arte. «Mais tarde e com mais tempo, teremos de arranjar uma solução para a sala voltar às condições que tinha e aproveitar até para melhorar todo o espaço».
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