Ventos fortes, agitação marítima e chuva são os principais receios da Protecção Civil para a passagem do furacão Leslie por Portugal, recomendando-se que a população se afaste das zonas costeiras e proteja pessoas e bens.
O furacão Leslie deverá afectar a partir do fim da tarde a costa entre Sines e Leiria, começando pela área metropolitana de Lisboa.
O Serviço Municipal de Proteção Civil de Leiria alerta que a partir das 21h00 deste sábado é esperado um agravamento das condições meteorológicas no concelho de Leiria e recomenda à população que evite circular na rua entre as 21h00 de hoje e as 07h00 de amanhã (domingo).
Recomenda-se que não fiquem viaturas debaixo de árvores, ass como
estruturas passíveis de serem afetadas pelo vento devem ser retiradas ou, se tal for impossível, a sua fixação deve ser reforçada.
Deve também ser evitada a circulação na orla costeira por ser esperada agitação marítima entre oito e 12 metros.
Os estabelecimentos das zonas baixas sujeitos a inundação devem reforçar as medidas de proteção, nomeadamente nas portas de forma a evitar eventuais entradas de água, com devida acomodação de objetos no interior dos edifícios.
O comandante Belo Costa, da Autoridade de Proteção Civil, disse aos jornalistas que no período crítico, entre as 23h00 de sábado e as 04h00 de domingo, a recomendação é mesmo não sair de casa e evitar completamente o trânsito em zonas costeiras.
Prevê-se para esse período o pico do mau tempo, com ventos médios entre os 70 e os 80 quilómetros por hora e possíveis rajadas de 120 quilómetros por hora.
O conselho é mesmo “tentar ao máximo evitar andar na rua”, afirmou Belo Costa, salientando que as zonas costeiras serão as mais afetadas.
Se não houver alternativa, o conselho é “procurar alternativas seguras” às estradas perto do mar entre Sines, no litoral alentejano, e Leiria, no Centro.
Belo Costa registou que “ainda há tempo” de prender estruturas que possam ser levadas pelo vento, como os equipamentos da época balnear que ainda estão montados nas praias
