O Ministério Público (MP) do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Leiria deduziu acusação contra 12 arguidos no âmbito do inquérito aos incêndios de Junho de 2017, em Pedrógão Grande, que provocaram a morte a 66 pessoas.
Estre os 12 arguidos no processo estão Fernando José Pires Lopes, ex-presidente da Câmara de Castanheira de Pera (onde reside); José Antunes Graça, ex-vereador na Câmara de Pedrógão Grande, residente em Adega, freguesia da Graça, Pedrógão Grande; Margarida Alexandra Martins Gonçalves, engenheira no Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Pedrógão Grande (onde reside), e Jorge Manuel Fernandes de Abreu, presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos (onde reside), Sérgio Manuel da Conceição Gomes, adjunto do Comando Nacional de Operações e Socorro, residente em Óbidos; Augusto José Reis Arnaut, comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrogão Grande (onde reside) e Mário Jorge de Deus Gil Leal Cerol, 2.º Comandante Operacional Distrital de Leiria, residente em Alcobaça.
São também arguidos José Virgílio Fernandes Geria, sub-director da Área Comercial da EDP, residente em Coimbra; Casimiro da Piedade Pedro, sub-director da área de Manutenção do Centro da EDP, residente na Lousã; José Henrique Parente de Sousa Revés, membro da Comissão Executiva da Ascendi Pinhal Interior, residente em Lisboa; António Ugo Silvestre Berardinelli, responsável pela Direcção de Operação e Manutenção da Ascendi Pinhal Interior, residente em Viseu, e Rogério Augusto da Silva Mota, responsável pelo Centro de Assistência e Manutenção da Ascendi Pinhal Interior, residente em Avelar.
Numa nota publicada na página electrónica do MP, comarca de Leiria, lê-se que “os arguidos foram acusados dos crimes de homicídio por negligência e de ofensa à integridade física por negligência, sendo alguns destes de ofensa à integridade física grave”.