O cheiro não enganava e a cor limitava-se a confirmar que o que corria no ribeiro que passa junto à Casa do Bispo, nas instalações da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), era tudo menos água com a transparência que diariamente ali corre. «Esta semana, já é a segunda vez. A primeira foi na terça-feira, também por volta das 17h30/18h00, mas foi menos grave do que hoje [ontem]», contou João Morgado.
Responsável por um campo de férias, frequentado, em média, por 54 crianças por semana, que funciona na Casa do Bispo, João Morgado confirmou que a descarga de ontem, também ao final do dia, «foi mais perceptível». «Uma criança chamou-me e disse: “Ó João, está aqui a cheirar tão mal”. Vim logo à ribeira, vi a tonalidade da água a mudar e a ficar cada vez mais esbranquiçada. Isto não é água, é um líquido qualquer», resumiu.
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