De corpo franzino e de chapéu negro na cabeça, Maria Alice Ferreira nunca teve medo do trabalho. É na agricultura e da agricultura que sempre viveu e não são os 82 anos que a assustam ou a fazem abrandar o ritmo. «Venho agora da terra. Adoro», conta, um pouco apressada, porque tem compras a fazer na loja e na farmácia. Nos pés, nem sapatos, nem chinelos, por opção. «A minha filha não gosta nada, mas é assim que eu me sinto bem», conta, bem disposta, enquanto revela o que cultiva: vinhas, milho, feijões, alface...
Mas, não é só. «Levanto-me todos os dias às seis menos 20 para tratar do gado. Ainda ontem matei um porquito», continua, acrescentando que tem ainda «quatro ovelhas. dois cães, três gatos e galinhas».
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