“Ganhei uma data de avós!”. Daniela Duarte, aliás “Daniela Ponto Final”, o nome da sua marca de vestuário, trabalhou com “um grupo de tricot” – cerca de uma dezena de senhoras do Bairro do Orreiro, a mais sénior com 79 anos, ajudando a criar a “Fundição de Memórias”, o labirinto sensorial da Associação de Jovens “Ecos Urbanos”, que é uma das atracções do festival “Hat Weekend” em S. João da Madeira, o fim-de-semana [termina hoje] dedicado ao Chapéu e à celebração da história e do dinamismo de uma cidade/município que teima em reinventar-se.
Instalado na “rua dos bares”, bem no centro citadino, o labirinto foi fruto do trabalho de seis dezenas de pessoas dos quatro bairros sociais do concelho: Orreiro, Mourisca, Fundo de Vila e Parrinho. Enquadrados por dez artistas e com o apoio de uma dezena de voluntários, criaram espaços e caminhos “onde as pessoas se podem perder”, salientou Maria João Leite, animadora socio-cultural da “Ecos Urbanos”, mas – como também, sublinhou – perder-se para encontrar “novas experiências e actividades”, a partir do universo da chapelaria e da sua relação com esta terra industrial que tem sabido projectar essa condição na sua cultura. “Que se deixem levar”, aconselha os visitantes.
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