O jogo que não chegou ao fim e que estava a ser entretido

Foi um final antecipado e caricato. O jogo particular entre a Oliveirense e Académica, que servia de apresentação do conjunto de Oliveira de Azeméis, não chegou ao fim e foi interrompido por decisão da árbitra do encontro. Aos 62’, Sandra Bastos, da Associação de Futebol de Aveiro, solicitou a Carlos Pinto que retirasse Guima (curiosamente um antigo jogador da Oliveirense) do jogo, depois de este, no seguimento de uma falta favorável aos anfitriões, ter agarrado o braço da “juíza” para tentar conversar com a mesma, acto que Sandra Bastos considerou incorrecto. O treinador Carlos Pinto não acedeu ao pedido da “juíza” e disse que só retiraria o médio academista se Filipe Gonçalves, da Oliveirense, também saísse das quatro linhas, numa alusão a um lance “quente” do primeiro tempo. Perante a resposta que não lhe agradou, Sandra Bastos decidiu terminar logo ali o desafio e encaminhou-se para os balneários, sendo inclusivamente aplaudida por adeptos afectos à equipa caseira. Através das redes sociais, a Aca­démica falou de uma «ines­perada tomada de posição» e que «o árbitro do desafio não permitiu qualquer tipo de diálogo no sentido de reatar um desafio entre duas instituições amigas e que se respeitam mutuamente». Naquela altura, o resultado do encontro, que ao que apurámos não tinha carácter oficial, ainda estava em “branco” e assistia-se a um jogo entretido.