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“Os cancros de pele, no início, curam-se todos”


Carla Real (foto de Paulo Ramos) Domingo, 15 de Julho de 2018

A Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC) esteve, ontem, em Aveiro, a alertar para os perigos que o sol representa para a pele, no âmbito de uma campanha de sensibilização que está a fazer por todo o país. Com uma carrinha estacionada no Rossio, os responsáveis pela associação foram informando a população e os turistas que por lá passavam, distribuindo folhetos informativos e oferecendo bonés, numa iniciativa que contou, também, com a presença do vereador Capão Filipe, em representação da autarquia aveirense. Osvaldo Correia, da Direcção da APCC e dermatologista, explica o objectivo desta acção junto aos canais da Ria. “Mais do que ver se as pessoas precisam de fazer um rastreio, que implica um exame clínico, queremos mostrar, com estes painéis, as várias ‘caras’ possíveis do cancro da pele e as várias ‘caras’ das lesões que até nem têm risco de cancro de pele, mas que apresentam um aspecto mais alarmista ou sintomático”, explica o clínico, esclarecendo que, “no início, nenhum cancro de pele dá sintomas” e que “é impossível fazer-se rastreios na rua, na praia, ou na farmácia, em que se vai ver um sinal”. Realçando a importância do diagnóstico precoce e do auto exame, Osvaldo Correia alerta que, “na dúvida, deve-se consultar um especialista”. “Porque os cancros de pele, no início, curam-se todos, e o melanoma pode ter um crescimento rápido; nalguns casos, morre-se de melanoma”, afir­ma, dando conta de que, este ano, estima-se que haja cerca de 250 mortes de cancros de pele, registando-se cerca de mil novos casos por ano.

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