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Bombeiros de Castanheira de Pera que ficaram feridos querem voltar


Foto: Luís Filipe Coito Sexta, 15 de Junho de 2018

Os bombeiros da corporação de Castanheira de Pera que ficaram feridos com gravidade no incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande em Junho de 2017 querem voltar ao activo e não esquecem a solidariedade de que foram alvo.
Naquele sábado, 17 de Junho, cinco bombeiros - o chefe Fernando Tomé, o subchefe Rui Rosinha, Fernando Paulo Tomé, Filipa Rodrigues, que ficaram feridos, e Gonçalo Correia, que viria a morrer - seguiam numa viatura que foi abalroada por um ligeiro na estrada nacional 236-1, via onde faleceram 47 pessoas devido ao incêndio.
Dos quatro, Fernando Paulo Tomé é o único que já regressou ao serviço activo, mas os restantes, ainda em fisioterapia, também ambicionam voltar, embora antecipando eventuais limitações.
“Eu quero voltar aos bombeiros, com algumas limitações. Mas o meu papel, sou chefe, ou motorista, é mais um bocadinho à distância, mas, mesmo assim, agora as primeiras vezes tenho de ter alguma precaução. Mas quero fazer o que puder, a população merece”, disse à agência Lusa Fernando Tomé, bombeiro há mais de 30 anos.
Fernando Tomé adiantou nunca ter imaginado a situação em que acabou ferido e hospitalizado - com ferimentos nas mãos e vias respiratórias - desde logo por não ter sido em “combate directo” ao fogo mas sim após um acidente de viação e lembra que os bombeiros queimaram-se “sem chama directa, só com o calor”.

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