A assembleia concelhia do PSD de Coimbra aprovou na noite de quinta-feira um voto contra os projectos de legalização da eutanásia e exigiu uma discussão interna do tema, criticando o líder do partido, Rui Rio. «Não faz qualquer sentido que o PSD viabilize leis desta natureza sem sequer ouvir os militantes e simpatizantes - ainda bem que Coimbra o fez!», lê-se no texto da moção contra a eutanásia e morte medicamente assistida, aprovada «por maioria absoluta e aclamação».
Nuno Freitas, presidente da concelhia do PSD de Coimbra, assume que a posição da assembleia concelhia, «na verdade, é uma crítica» ao líder do PSD, Rui Rio, alegando que o partido não discutiu a questão internamente com militantes e simpatizantes, nem o tema da eutanásia estava, quer no programa eleitoral sufragado nas últimas legislativas, quer no programa dos candidatos à liderança do partido. «[A Rui Rio] só se conhece uma posição genérica, em abstracto, no capítulo de um livro. O PSD é democrático, não é presidencialista, a discussão deve ser feita até em referendo interno e o Conselho Nacional podia ser convocado», argumentou Nuno Freitas.
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