“S. João da Madeira deve investir mais nos seus bombeiros”

“S. João da Madeira deve repensar seriamente a sua política e deve investir mais nos seus bombeiros”, sublinhou, ontem, Carlos Coelho, na sessão comemorativa do 90.º aniversário da Associação Humanitária (AH) dos Bombeiros Voluntários da cidade. O presidente da corporação vincou que o subsídio corrente atribuído pela Câmara Municipal se mantém nos 100 mil euros desde o início deste século. Assinalou que, em 2016 e em 2017, a autarquia até apoiou investimentos no corpo de bombeiros, mas lamentou que o corrente ano seja marcado por um “marcha-atrás” neste domínio, “o que não era expectável”. Carlos Coelho até deixou um desafio a Jorge Sequeira, presidente do Executivo municipal: “Imagine se tinha de governar a Câmara com as receitas de 1999 e do ano 2000!”. Explicou que só tem sido possível manter o equilíbrio das contas da Associação Humanitária com “cortes no corpo activo e no apetrechamento” da corporação em termos de meios. “Temos feito das tripas-coração”, enfatizou, referindo-se ao labor da sua equipa directiva. O presidente da Câmara respondeu que, desde Janeiro, assume “religiosamente” o pagamento de metade do custo com a Equipa de Intervenção Permanente, o que – vincou – representa um aumento de 20 por cento no apoio financeiro aos Bombeiros de S. João da Madeira.