Quatro anos de prisão suspensa foi a pena ontem aplicada a um homem acusado de ter abusado sexualmente de uma menina de oito anos, em Santa Maria da Feira, no ano de 2007.
O arguido, de 53 anos, e a sua mulher, que chegou a ser ama da menina e do irmão desta, eram amigos dos pais da menor e o homem aproveitou esta circunstância para consumar os abusos, que ocorreram entre Janeiro e Agosto daquele ano, provou-se em tribunal.
Quando molestava a filha dos amigos, o alegado pedófilo pedia-lhe para não contar nada ao seu pai e, com medo que este não acreditasse, a vítima nunca comentou. Aliás, só, mais tarde, em França, para onde emigrou entretanto, a menor adquiriu consciência do que lhe acontecera e da gravidade dos factos, após ter assistido a uma reportagem sobre pedofilia. Aí, ficou revoltada e decidiu revelar os crimes de que fora vítima.
O Ministério Público (MP) defende ainda que o homem aproveitou-se ainda do facto de todos pertencerem “a uma comunidade religiosa que doutrina os seus membros a evitarem conflitos entre si em Tribunal, e que pugna pela resolução dos problemas no seio da comunidade religiosa, através dos seus líderes”.
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