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Águas passadas não movem moinhos… mas a tradição ajuda a fazer mexer


Adérito Esteves Domingo, 08 de Abril de 2018
Grão a grão faz-se a farinha. O ditado não é bem assim, mas neste caso pode fazer algum sentido. É que depois de, em 2012, se ter lançado a primeira semente à terra com a inauguração do Moinho de Meias, junto à Casa Egas Moniz, a Rota dos Moinhos de Avanca começou a germinar e a ganhar cada vez mais força, ao ponto de, neste momento, ter raízes fortes na tradição cultural não só da freguesia como de todo o concelho de Estarreja. Nesse sentido, hoje, no dia em que se assinala o Dia Nacional dos Moinhos, numa parceria entre a autarquia e a Confraria da Broa d’Avanca, realiza-se a sétima edição da Rota dos Moinhos de Avanca, que pretende levar os participantes num percurso pelos caminhos do milho, desde a sementeira, passando pela moagem e terminando no momento em que sai do forno já em forma de broa. E como moinho que é moinho dispensa essas modernices de motores e afins, o convite é que quem quiser integrar-se nesta iniciativa monte uma bicicleta cedida pela autarquia e vá, dessa forma, conhecer os três moinhos que integram a rota: Zangarinheira, Arcã e Meias. “Acho que podemos dizer que se pode dizer que a Confraria é a ‘mãe’ da recuperação dos moinhos em Estarreja, porque fomos nós que começámos por perceber que para defender e preservar esta tradição era preciso a base. E a base eram os moinhos de água que existiam, mas estavam completamente degradados”, recorda Manuel Firmino, mestre principal da Confraria da Broa d’Avanca, no interior do Moinho de Meias, o primeiro a ser recuperado.
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