Um grupo de psicólogos da Universidade de Aveiro (UA) avaliou a personalidade e o estado emocional de reclusos condenados por homicídio, detectando uma tendência para o perfeccionismo, controlo e inflexibilidade, dificuldade em identificar algumas emoções, e ainda sintomas de stresse pós-traumático.
Foram avaliados 30 homicidas presos em vários estabelecimentos prisionais do país condenados por homicídio neste estudo que, segundo a UA, “alerta para a necessidade de acompanhamento psicológico desta população em contexto prisional e após o cumprimento da pena”.
A psicóloga Dulce Pires, investigadora do Departamento de Educação e Psicologia da UA, que já trabalhou em contexto prisional, realizou vários testes e entrevistas com reclusos e com um grupo de três dezenas de homens sem história criminal. Segundo fonte académica, os 30 reclusos “distinguiram-se dos indivíduos do grupo de controlo por pontuações mais elevadas na escala da compulsividade e nas respectivas características associadas”.
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