Pais Vieira, provedor da Santa Casa da Misericórdia (SCM) de S. João da Madeira, veio a público manifestar-se contra a entrada da Misericórdia de Lisboa no capital do Montepio.
Assinalando a enorme quantia em causa – “ fala-se em 200 milhões de euros” –, o responsável lembrou que a Santa Casa da capital “é um organismo estatal, que se rege por regras completamente diferentes de todas as outras Misericórdias”, contando, acentuou, com “fontes de receita provenientes do jogo, que não chegam às outras instituições”.
O provedor sanjoanense disse que, “como organismo público, limita-se a obedecer às determinações do Governo”. Sublinhou, ainda, que “foi criada para ter fins exclusivamente sociais, no auxílio aos mais carenciados”, matriz “de que não deverá afastar-se por motivos que lhe são completamente alheios”.
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