Cuca Roseta diz que nasceu para o fado e que foi pensada à medida dele. No seu quarto disco, que traz esta quinta-feira a Coimbra, assume que o fado é algo que a guia, como que uma luz interior, uma fonte de equilíbrio. Assumindo uma ligação forte à cidade dos estudantes, a fadista actua pela primeira vez no Convento São Francisco, onde, encantada com a beleza e a qualidade acústica da sala, falou ao Diário de Coimbra.
«O fado, assim como a religião, o ioga, os passeios na natureza, ajudam-me a encontrar a luz interior. E o fado é aquilo que tenho de mais próximo, e mais assiduamente, para poder alimentar o meu lado espiritual», referiu a fadista, explicando que «é essencial para quem canta, para um artista, encontrar o seu equilíbrio». «Só assim conseguimos contar a nossa história de vida, passar as nossas emoções, passar esta verdade que o fado exige», acrescentou.
Leia a notícia completa na edição em papel.